GNR destaca cerca de 2000 militares para o Rali de Portugal

Operação envolve os comandos distritais do Porto, de Braga, de Vila Real e de Viana do Castelo.

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Paulo Pimenta

A Guarda Nacional Republicana (GNR) vai destacar cerca de 2000 militares para zelar pela segurança de todos os intervenientes da 51.ª edição do Rali de Portugal, a disputar entre quinta-feira e domingo.

Para isso, a GNR montou uma complexa operação, envolvendo operacionais dos comandos distritais do Porto, Braga, Vila Real e Viana do Castelo, que estarão no terreno sob a coordenação de um posto de comando instalado na Exponor, em Matosinhos.
Mesquita Fernandes, do Comando Territorial da GNR do Porto, que presidiu à conferência de imprensa sobre a segurança no Rali de Portugal, realizada no Porto, sublinhou que o objectivo principal da força que tutela será "a manutenção da ordem e tranquilidade pública durante o evento, assim como a segurança rodoviária de todos os participantes".

"É uma operação de grande complexidade que exige da parte de todos intervenientes a colaboração e compreensão pelas orientações e conselhos transmitidos. Serão 350 quilómetros de prova, 39 zonas de espetáculo e 17 zonas de público, o que implicará um considerável número de meios. Em quatro dias teremos destacados cerca de dois mil militares", descreveu.

Da parte da organização do Rali de Portugal, Pedro Almeida, director da prova, não poupou elogios ao comportamento do público nas recentes edições do evento, lembrando que "também são os espectadores que ajudam a manter o Rali de Portugal no calendário mundial".

"As regras foram estabelecidas há vários anos e têm sido adoptadas pelos espectadores, que já as interiorizaram e até nos ajudam a controlar algumas pessoas que por vezes não as cumprem. Por isso, ainda no ano passado prestámos uma homenagem 'ao melhor público do mundo'", disse o organizador.

O director da prova afirmou que manter o Rali de Portugal entre as 13 provas do calendário mundial "implica um grande esforço e colaboração de todos os intervenientes", lembrando que, anualmente, cinco ou seis provas por todo mundo também competem para entrar no calendário.

"A luta é feroz para integrar o lote de eventos mais importantes do desporto automóvel, e todos temos de contribuir para que o Rali de Portugal mantenha esta posição de destaque", solicitou Pedro Almeida.

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