FC Porto foi capaz de se recompor na segunda parte

Os “dragões” estiveram a perder, mas deram a volta ao marcador e venceram o Rio Ave.

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Layún marcou o primeiro golo do FC Porto Miguel Riopa/AFP

O FC Porto regressou às vitórias em Vila do Conde, onde derrotou o Rio Ave por 3-1. Um jogo que começou da pior forma possível para os homens às ordens de José Peseiro, mas ao qual os portistas souberam dar a volta. O Rio Ave é que desperdiçou uma excelente oportunidade para se colocar em posição privilegiada na corrida pelo lugar que resta de acesso à Liga Europa da próxima época.

Depois da derrota caseira frente ao Sporting, na anterior jornada da I Liga, o FC Porto necessitava de provar que valia mais do que aquilo que mostrou no Dragão. José Peseiro quis também dar um sinal de que as coisas tinham de mudar em relação ao último jogo e, no “onze” titular que iniciou a partida no Estádio dos Arcos, apenas se conservaram quatro atletas — Maxi Pereira, Chidozie, Sérgio Oliveira e Brahimi — em relação ao encontro de há uma semana.

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Só que o jogo começou mal para o FC Porto, surpreendido com a velocidade com que o Rio Ave entrou em campo. Apenas cinco minutos depois do apito inicial, os vila-condenses colocaram-se em vantagem no marcador, graças a um grande golo de Hélder Postiga — o internacional português marcou sempre que foi titular. De fora da área, o avançado rematou forte, não dando hipóteses a Helton que, segundo a política de rotatividade na baliza portista anunciada por Peseiro há umas semanas, ocupou o lugar de Casillas.

Foi aos poucos que o FC Porto se recompôs. O meio-campo portista assumiu os comandos da partida e, aproveitando uma falta evidente de Edimar sobre André Silva na grande área do Rio Ave, os “dragões” empataram a partida — Layún não desperdiçou a grande penalidade.

Mas o melhor do FC Porto surgiria na segunda parte, também aproveitando uma apatia incompreensível para uma equipa do Rio Ave que era a única em campo ainda com um objectivo para atingir.

Comandados por Sérgio Oliveira, os “dragões” fizeram dos melhores 45 minutos que se viram no consulado José Peseiro sem, no entanto, nunca terem deslumbrado. O internacional português sub-21 tentou por mais do que uma ocasião marcar e conseguiria festejar ao minuto 57’ logo depois de ter obrigado Cássio a uma grande defesa. Na sequência do canto, uma “bomba” do médio consumou a reviravolta no marcador que ficaria selada já muito perto do fim, quando Varela (87’) fixou o resultado final.

Com um jogo a separar o FC Porto da final da Taça de Portugal, que vai disputar com o Sp. Braga e que é o único troféu que ainda pode ganhar esta época, o triunfo em Vila do Conde serve para moralizar.

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