Eficácia na primeira parte vale ao Estoril vitória sobre o Rio Ave

"Canarinhos" voltaram a ser bem sucedidos em Vila do Conde, na 7.ª jornada da Liga.

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Rodrigo Antunes/Estoril Praia SAD

O Estoril venceu neste sábado em casa do Rio Ave, por 2-1, na 7.ª jornada da I Liga portuguesa, num encontro em que a eficácia dos visitantes na primeira parte foi decisiva. Os visitantes, que vinham de uma derrota em Alvalade, mantêm, assim, a tradição de serem felizes em Vila do Conde, com três vitórias nas últimas quatro épocas.

Os locais surgiram com vontade de corrigir o desaire da última ronda, em Paços de Ferreira, mas, apesar de entrarem de forma mais ofensiva, foi o Estoril que chegou à vantagem, pouco depois do quarto de hora, através de Matheus Índio. Após uma perda de bola de Gil Dias no meio-campo, o Estoril estruturou-se bem no contra-ataque e, numa boa combinação entre Bruno Gomes e Afonso Taira, surgiu Matheus Índio para inaugurar o marcador.

O Rio Ave não se encolheu com o revés e no principal lance com perigo seguinte, aos 25 minutos, restabeleceu o empate, através de Krovinovic, que aproveitou uma série de ressaltos na área para desferir o remate certeiro.

O golo galvanizou os vila-condenses, que partiram em busca da reviravolta, com Krovinovic, além de Guedes, Tarantini e Gil Dias, a desperdiçar boas oportunidades para colocar a formação nortenha em vantagem.

Ao desperdício do Rio Ave respondeu o Estoril com eficácia, quando, praticamente na segunda oportunidade de que dispôs na etapa inicial, se recolocou na frente, com um golo de Diogo Amado. Na sequência de um canto apontado por Matheus Índio, já na compensação desta primeira parte, o médio do Estoril aproveitou uma desconcentração da defesa da casa, para, de cabeça, assinar o 2-1 com que se chegou ao intervalo.

Esperava-se que, em desvantagem, o Rio Ave conseguisse manter a atitude mais dominadora da etapa inicial, mas o descanso não fez bem aos comandados de Nuno Capucho, que regressaram ao jogo com pouco ritmo.

O técnico dos vila-condenses ainda tentou reajustar a equipa, dando-lhe mais pendor ofensivo com as entradas de Rúben Ribeiro e Yazalde, alargando para quatro unidades a frente de ataque. No entanto, e com mais espaço para lançar os contra-ataques, acabou por ser o Estoril a dispor de boas oportunidades para dilatar o marcador, valendo aos locais Cássio, ao travar um par de iniciativas de Bruno Gomes e Mattheus.

O Rio Ave, pouco esclarecido, só mostrou argumentos para recuperar a igualdade a 15 minutos do final, primeiro num remate acrobático de Guedes, que embateu no poste, e depois em dois "tiros", de longe, de Rafa Soares e Wakaso, mas sem a melhor pontaria.
 

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