Director de comunicação do Sporting suspenso 45 dias, Jesus multado

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Jorge Jesus, treinador do Sporting LUSA/ANTÓNIO COTRIM

O Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) puniu nesta terça-feira o treinador do Sporting, Jorge Jesus, e o director de comunicação do clube, Nuno Saraiva, que foi suspenso por 45 dias.

Os dois casos disciplinares, motivados por declarações reproduzidas pela comunicação social, resultaram de participações do Benfica ao CD, que multou Jorge Jesus em 765 euros e Nuno Saraiva em 2907.

No caso de Jorge Jesus, a queixa do Benfica foi desencadeada por declarações deste à imprensa escrita e falada, proferidas a 4 de Março de 2017, sobre a actuação do árbitro Jorge Sousa no jogo Benfica-Sporting, no estádio da Luz, na primeira volta do campeonato da época passada, disputado a 11 de Dezembro de 2016, da 13.ª jornada da I Liga da época 2016/17.

Segundo o acórdão do CD, Jorge Jesus usou expressões ou afirmações violadoras dos deveres de correcção e cortesia, que devem pautar as relações entre os agentes desportivos e os órgãos da ‘estrutura desportiva’, enquadrando neste âmbito expressões como o “Conselho de Arbitragem tentou branquear”, proferidas pelo treinador do Sporting.

Em relação a Nuno Saraiva, a queixa do Benfica decorre de afirmações proferidas na rede social Facebook, posteriormente divulgadas pela imprensa desportiva, sobre o árbitro do jogo Vitória de Setúbal-Sporting, referente à terceira jornada da Taça da Liga, disputado a 4 de Janeiro de 2017.

O acórdão do CD refere que o director de comunicação do Sporting "cometeu infracção disciplinar por lesão da honra de agente de arbitragem, o senhor Rui Oliveira", ao questionar a razão de este ter assinalado penálti a favor do Vitória de Setúbal.

“A única pergunta que importa responder é esta: se toda a gente, desapaixonada, isenta e desinteressada, diz que não foi penálti, qual foi a verdadeira razão do árbitro, instigado pelo seu auxiliar, que nem estava escalado para este jogo, decidisse marcar penálti?” escreveu Nuno Saraiva, que parafraseou o treinador Jaime Pacheco, ao afirmar que “não foi um roubo de igreja, mas de catedral”.

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