Central do Jamor pode fazer a diferença no acesso à Taça Davis

Portugal e Alemanha optimistas para o play-off da competição.

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João Sousa é um dos trunfos de Portugal no encontro frente à Alemanha LUSA/PETER SCHNEIDER

Apesar da ausência dos três melhores tenistas alemães, ninguém espera facilidades na eliminatória de acesso ao Grupo Mundial da Taça Davis, que decorre entre sexta-feira e domingo. Como lembrou o capitão português, Nuno Marques, a selecção da Alemanha é o adversário mais difícil que Portugal defronta nos últimos anos. Será a segunda vez que os portugueses tentam aceder à primeira divisão da Taça Davis e, tal como em 1994, voltam a jogar em casa, só que no Jamor, onde a selecção lusa não perde uma eliminatória desde 1991.

“Se há um ‘court’ que atravessa as gerações, é este. Não conheço um palco mais significativo para nós do que este”, frisou Marques, presente nesse play-off com a Croácia (0-4), no Lawn Tennis Club da Foz, no Porto. “Pior não pode acontecer”, ironizou. Outro dos jogadores era Emanuel Couto, actual treinador da selecção.

O capitão na altura era José Vilela, que integra igualmente a comitiva nacional, mais no papel de mentor. “Faltou experiência e eu falhei: estava muito ansioso e penso que transmiti essa ansiedade. Mas mostrámos que era possível chegar ao Grupo Mundial”, recordou Vilela, antes de salientar: “Estou extremamente feliz pela coincidência de dois desses jogadores estarem agora na equipa técnica. Vão viver uma experiência que eu não tinha tido.”

Com João Sousa (57.º) sólido na liderança da equipa, resta saber quem é que Marques vai escolher para o segundo singular: Pedro Sousa (107.º), que está no excelente momento de forma, ou Gastão Elias (148.º), mais experiente na Taça Davis.

O capitão alemão, Michael Kohlmann, sente que tem hipóteses de ganhar qualquer um dos cinco encontros, pois tem total confiança em Jan-Lennard Struff (54.º), Cedrik-Marcel Stebe (90.º), Yannick Hanfmann (136.º) e Tim Pütz (155.º no ranking de pares).

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