Benfica teve o jogo perfeito na Luz

Os “encarnados” derrotaram o Belenenses com facilidade, dominando a partida do princípio ao fim e construindo uma goleada que pecou apenas por ser curta.

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Salvio e Seferovic festejam um dos golos do Benfica frente ao Belenenses LUSA/MARIO CRUZ

Talvez não haja estudos que permitam quantificar o número de jogos perfeitos que uma determinada equipa poderá ter durante um campeonato. Um? Dois? Se calhar, haverá equipas que nem sequer conseguirão ter um desses jogos ao longo de toda a época. Seja como for, quem acompanha o futebol sabe que não são frequentes. Acontecem de vez em quando. Ora, o Benfica gastou ontem uma das suas “fichas”. Contra o Belenenses, na Luz, teve um desses jogos e venceu por 5-0.

Os jogos perfeitos podem ser de vários tipos. Aqueles em que o resultado é esmagador, os jogos em que a um resultado robusto se junta uma exibição portentosa, as partidas em que uma equipa vai à baliza adversária uma vez, marca e vence o encontro… O Benfica-Belenenses deste sábado foi um destes jogos perfeitos para os “encarnados”, que aliaram a uma boa exibição, uma mão cheia de golos e ainda várias oportunidades desperdiçadas (três bolas acertaram nos postes).

A primeira parte foi paradigmática a esse respeito. Aos dois minutos de jogo, já o tetracampeão nacional estava a vencer, na sequência de um livre apontado por Pizzi e bem desviado, de cabeça, por Jonas. O Benfica foi rápido em prolongar o impressionante registo de 47 jogos consecutivos a marcar golos na Luz. Na primeira vez que rematou à baliza do adversário, marcou. Melhor início era impossível.

A perder praticamente desde o começo da partida, o Belenenses não pareceu sentir o “soco”. E nos dez minutos seguintes até tomou conta do jogo, embora sem criar muito perigo. Foi o melhor que se viu dos “azuis” em todo o encontro porque, pouco depois, o Benfica aumentaria a diferença, num grande golo de Salvio.

Quase sem ter feito nada antes que justificasse a vantagem tranquila, as “águias” aplicavam um “gancho” que, agora sim, abalou o Belenenses. A equipa do Restelo nunca mais foi a mesma.

Os golos foram surgindo com naturalidade, sem esforço, e o Benfica, mesmo sem uma mão cheia de possíveis titulares, devido a lesões e castigos (Júlio César, Mitroglou, Fejsa, Grimaldo, Samaris...) venceu de forma folgada. Perfeito para as “águias”, não?

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