Até a praia é nossa

Fartos dos meros campeonatos europeus, Portugal tornou-se campeão do mundo no futebol de praia. E não foi a primeira vez.

Fartos dos meros campeonatos europeus, Portugal tornou-se campeão do mundo no futebol de praia. E não foi a primeira vez. Segundo a reportagem de Manuel Assunção no PÚBLICO, Portugal já tinha sido campeão do mundo em 2001, tirando a taça ao Brasil que tinha ganho todos os campeonatos anteriores e viria a ganhar mais 7(13 ao todo).

Dir-se-ia que o Brasil, com tanta gente com tanto jeito para o futebol – e com tantas praias – seria perpétuo campeão mundial. Mas não. Houve 5 anos em que não foi. Em 2001 e 2015 foi Portugal. Em 2005, na Praia de Copacabana no Rio de Janeiro, os finalistas foram França e Portugal. E a França ganhou. Até hoje França e Portugal tinham sido campeões o mesmo número de vezes: uma. Agora Portugal tem o dobro das taças que tem a França. É para que saibam.

O que é bastante estranho é o outro país que foi campeão do mundo duas vezes, em 2011 e 2013: a Rússia. Em Ravenna ganhou ao Brasil e em Papeete, a capital do Taiti, ganhou à Espanha.

O Taiti? Foi contra o Taiti que Portugal jogou a final, na gloriosa Praia da Baía, em Espinho. Ganhou por 3-0.

O seleccionador português, Mário Narciso, foi justo e sincero: “Não digo que Portugal e o Taiti são as melhores selecções, mas são as duas em melhor forma”. Assim é que é: noblesse oblige. Quando se ganha não se perde nada em ser modesto. Como quem diz aos brasileiros (ou será aos russos?) que têm uma selecção melhor do que a portuguesa mas que foi pena não estarem em forma. E tchau.

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