Argentina, sem "oxigénio" de Messi, derrotada na Bolívia

Selecção complica a sua situação na zona sul-americana de apuramento para o Mundial de 2018.

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Reuters/MANUEL CLAURE

A Argentina, órfã do castigado Lionel Messi, foi esta terça-feira derrotada por 2-0 pela Bolívia, nas alturas de La Paz, e voltou a complicar a sua situação na zona sul-americana de apuramento para o Mundial de futebol de 2018.

Sem o “oxigénio” do seu capitão, que a FIFA castigou por quatro jogos, por insultos a um dos árbitros assistentes — que não as ouviu — do jogo anterior, com o Chile, a formação albi-celeste, praticamente, não existiu na 14.ª jornada.

Juan Arce, aos 31 minutos, de cabeça, após cruzamento longo de Pablo Escobar, e Marcelo Moreno, aos 53, servido por Jorge Flores, derrotaram a Argentina, que só venceu um de oito jogos de qualificação sem Messi e, com ele, ganhou cinco de seis.

Além do jogador do FC Barcelona, Edgardo Bauza não repetiu mais sete jogadores — por culpa de castigos e lesões — do "onze" que bateu os chilenos por 1-0, mantendo apenas Romero, Rojo e Di Maria, jogador que até poderia ter inaugurado o marcador.

A Argentina, que sofreu o quarto desaire, mantém, provisoriamente, o terceiro lugar, mas não vai terminar, certamente, a ronda nesta posição, sendo que, na pior das hipóteses, cairá para a quinta posição.

Nas últimas quatro rondas, a formação albi-celeste desloca-se ao Uruguai (30 de agosto), recebe Venezuela (4 de Setembro) e Peru (4 de Outubro) e fecha no Equador (9 de Outubro), no jogo que marcará o regresso de Messi, se, entretanto, o seu castigo não for reduzido pela FIFA.

A 14.ª ronda sul-americana de apuramento prossegue esta quarta-feira com os encontros Equador-Colômbia, Chile-Venezuela, Brasil-Paraguai e Peru-Uruguai. Na zona sul-americana, os quatro primeiros classificados qualificam-se directamente para a fase final do Mundial2018, enquanto o quinto disputa um play-off intercontinental com o vencedor da Oceânia.

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