O Benfica mudou, mas as vitórias não voltaram

Empate na recepção ao Sp. Braga no jogo de abertura da Taça da Liga. Terceiro jogo consecutivo dos “encarnados” sem vencer.

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LUSA/MANUEL DE ALMEIDA

O Benfica pode ter mudado muito, desde os jogadores à disposição táctica, mas continua sem vencer há três jogos consecutivos. Na recepção ao Sp. Braga para a primeira jornada do Grupo A da Taça da Liga, Rui Vitória promoveu várias novidades, entre elas o regresso de Júlio César à baliza e as estreias de Gabriel e Krovinovic no “onze”, mas os “encarnados” não conseguiram melhor do que um empate (1-1), frente a uma equipa minhota que também se apresentou com algumas segundas linhas e que conseguiu, desta vez, um resultado positivo na Luz, depois da derrota por 3-1 para o campeonato.

Mesmo com tudo diferente, o Benfica até entrou bem no jogo, com as principais novidades no “onze”, Gabriel Barbosa e Krovinovic, a mostrarem-se afoitos e com vontade de merecer outro olhar de Rui Vitória. Depois de alguns minutos de pressão intensa, os “encarnados” chegaram ao golo. Livre cobrado por Filipe Augusto, Jardel cabeceia na área, a defesa bracarense faz um corte defeituoso e, na recarga, Raúl Jiménez faz o golo, um golo que teve dedicatória, “Força México”, em homenagem aos mais de 200 compatriotas que morreram nesta terça-feira em consequência de um tremor de terra.

A pilha do Benfica alternativo não durou muito porque o Sp. Braga rapidamente equilibrou o jogo, sobretudo pelas acções do médio João Carlos Teixeira, que passou quase anónimo no FC Porto, mas que se está a mostrar na equipa minhota. O Benfica conseguiu responder num contra-ataque em que a bola chegou a Eliseu, mas André Moreira defendeu com dificuldade o remate do lateral-esquerdo.

Na segunda parte, o Benfica apareceu igualmente afoito e Gabriel Barbosa até conseguiu meter a bola na baliza, mas o avançado brasileiro, segundo a visão do fiscal-de-linha, estaria fora-de-jogo (não é clara a posição irregular).

Depois, foi a equipa de Abel Ferreira, que também optou por algumas segundas opções, a aproximar-se com enorme perigo em duas situações protagonizadas por Hassan, a segunda das quais a terminar com uma excelente defesa do regressado Júlio César.

O golo do empate já se justificava e não demorou muito a chegar. Aos 65’, Jefferson marca o canto e o regressado Ricardo Ferreira faz um cabeceamento perfeito. Depois de já ter lançado Zivkovic, Rui Vitória ainda apostou em Jonas e Pizzi, e o avançado ainda teve um belo remate de fora da área que André Moreira, o guarda-redes que chegou a ser dado como certo no Benfica, defendeu.

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