A consagração de Vieira foi confirmada por mais de 13 mil sócios

Presidente do Benfica recolheu 95,52% dos votos e vai iniciar o quinto mandato à frente do clube.

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Rui Gaudêncio
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Tal como esperado, Luís Filipe Vieira foi nesta quinta-feira eleito de forma massiva para um quinto mandato à frente dos destinos do Benfica. O candidato único ao acto eleitoral que encerrou às 22h, no Estádio da Luz, recolheu 95,52% dos votos (houve 4,48% de votos em branco), num sufrágio que contou com 13.257 votantes.

A secção de voto de Lisboa foi, naturalmente, aquela que gerou um maior fluxo de votos (9580), seguida da secção Resto do Mundo (1173) e de Famalicão (826). A consagração foi feita com números convincentes, só ultrapassados pelo triunfo eleitoral de 2006, ano em que o empresário registou 95,6% dos votos.

No anterior acto eleitoral, registaram-se 22.676 votantes, mas então Vieira não concorreu sozinho - teve a oposição de Rui Rangel. Esta é, de resto, a sexta eleição mais concorrida de sempre no Benfica.

"Conseguimos ultrapassar em todas as casas [do Benfica] as perspectivas que todos tínhamos, na medida em que era só uma lista a concorrer e as pessoas tendem a ficar em casa quando assim é", resumiu João Salgado, secretário-geral do Benfica, em declarações à BTV. 

Está, assim, iniciado um novo ciclo de liderança de um presidente que iniciou funções em 2003 e que, se tudo correr sem percalços, permanecerá em funções pelo menos até 2020.

"Com uma única lista de votos, podia haver a tentação de ficarem em casa e não quererem particpar, por entenderem que o resultado seria igual. Não seria. Não foi isso que aconteceu. Deram um exemplo extraordinário do que deve ser a participação dos sócios na vida do clube", começou por vincar Luís FIlipe Vieira, no início do discurso de agradecimento.

Reforçando a vontade de "baixar o passivo sem comprometer o sucesso desportivo", o dirigente fez um apelo aos simpatizantes do clube para se tornarem sócios - "Quantos mais sócios tivermos, mais fortes seremos" - e sublinhou que o aval ao seu projecto foi, simultaneamente, um voto "na inovação, na seriedade, na expansão do clube e na aposta na formação, no futebol e nas modalidades".

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