Não é definitivo, mas a Feira do Livro do Porto está de novo ameaçada. Não se realizou em 2013 e pode não se realizar este ano. Em 2013 sabe-se o que se passou: terminado o protocolo existente, onde a Câmara do Porto se comprometeu a apoiar a feira com 300 mil euros durante quatro anos (75 mil por ano), Rui Rio não quis renová-lo. E a APEL não fez a feira. Indignações e protestos não demoveram ninguém. Houve o Letras na Avenida, honrado mas espartano, mas feira não. Agora, com a chegada de Rui Moreira ao lugar do Rio, tudo parecia encaminhar-se para um acordo. Até que João Alvim, presidente da APEL, puxou do tudo ou nada: ou havia protocolo plurianual, como dantes, ou não haveria feira. A câmara, temerosa de compromissos a longo prazo, agastou-se. E a feira pode regressar ao limbo. Enquanto não se abre o livro da razão, vai-se relendo a enciclopédia da teimosia. Que, de tanto uso, começa a ficar demasiado gasta.
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