Morreu a enfermeira beijada por um marinheiro em Times Square

Foi a próprioa Edith que contactou o fotógrafo para lhe dizer que era ela a mulher beijada
Fotogaleria
Foi a próprioa Edith que contactou o fotógrafo para lhe dizer que era ela a mulher beijada Alfred Eisenstaedt
Edith Shain e Carl Muscarello numa das várias iniciativas associadas à fotografia
Fotogaleria
Edith Shain e Carl Muscarello numa das várias iniciativas associadas à fotografia Reuters
Edith Shain
Fotogaleria
Edith Shain Lucas Jackson/Reuters

O nome Edith Shain talvez não diga muito à maioria, mas se referirmos que era ela a enfermeira beijada apaixonadamente por um marinheiro em 1945, em Times Square, Nova Iorque, vem imediatamente à memória a fotografia, a preto e branco, de Alfred Eisenstaedt. A protagonista da fotografia publicada, pela primeira vez, na revista “Life”, morreu aos 91 anos.

Tirada no Dia da Vitória, que assinala o fim da Segunda Grande Guerra, um dos momentos mais importantes da história mundial, a fotografia Alfred Eisenstaedt converteu-se num ícone desse momento e uma das imagens mais conhecidas associadas à guerra.

Edith Shain só foi identificada na fotografia na década de 70, quando a própria escreveu a Eisenstaedt para lhe dizer que era ela a jovem que o marinheiro beijava a 14 de Agosto de 1945. Carl Muscarello, agora um polícia reformado, reclamou em 1995, ser o homem na fotografia, uma informação que nunca foi possível confirmar. Edith, numa entrevista ao "New York Times", admitiu que não podia afirmar que Muscarello era o homem que a beijou. "Não posso dizer que não é. Apenas não posso afirmar que é. Não há forma de confirmar", disse ao jornal.

No comunicado que confirma a morte de Edith, citado pela Reuters, o seu filho, Justin Decker, recordou a mãe como uma mulher que “sempre esteve disposta a aceitar novos desafios e cuja preocupação pelos veteranos da Segunda Grande Guerra lhe deu energias para procurar ser diferente”.

Sugerir correcção
Comentar