Jorge Queiroz, Daniel Blaufuks e atelier SAMI distinguidos com os Prémios AICA

Secção portuguesa da Associação Internacional de Críticos de Arte divulgou distinções relativas aos anos de 2015 e 2106.

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Obra da exposição Tentativa de esgotamento, de Daniel Blaufuks DR
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Obra da exposição O Caso, de Jorge Queiroz DR
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Casa E/C, na Ilha do Pico, Açores Atelier Sami - Arquitectos
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Escola Secundária Luís de Freitas Branco, em Paço de Arcos DR

Os artistas Jorge Queiroz e Daniel Blaufuks, o atelier de arquitectura SAMI e os arquitectos Célia Gomes e Pedro Machado Costa conquistaram os prémios de artes plásticas e de arquitectura 2015 e 2016 da Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA).

Contactado pela agência Lusa, Victor dos Reis, presidente da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, e um dos membros do júri que atribuiu os prémios, indicou que todas as escolhas foram feitas "por unanimidade".

Estes prémios nacionais, cujo valor monetário ascende a dez mil euros, são atribuídos a duas personalidades das respectivas áreas, "cujo percurso profissional seja considerado relevante pela crítica e cujo trabalho tenha estado particularmente em foco, no ano a que o prémio diz respeito", segundo o regulamento.

A secção portuguesa da AICA foi criada em 1948 – no mesmo ano em que foi instituída a sede, em Paris – como uma Organização Não Governamental (ONG), no âmbito da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).

O Prémio Artes Plásticas 2015 foi atribuído a Jorge Queiroz pela exposição O Caso, realizada no Pavilhão Branco do Museu da Cidade, em Lisboa. O Prémio Artes Plásticas 2016 foi atribuído a Daniel Blaufuks, pelas exposições Léxico, realizada na Bienal de Vila Franca de Xira, e Tentativa de esgotamento, na Galeria Vera Cortês, em Lisboa.

Quanto ao Prémio de Arquitectura 2015, foi atribuído ao ateliê SAMI (Miguel Vieira e Inês Vieira da Silva), pela obra Casa E/C, na Ilha do Pico, Açores. O Prémio de Arquitectura 2016 foi atribuído a Célia Gomes e Pedro Machado Costa pela obra Escola Secundária Luís de Freitas Branco, em Paço de Arcos.

De acordo com Victor dos Reis, a reunião do júri "foi muito pacífica e obteve muito rapidamente a unanimidade" para os artistas e arquitectos distinguidos.

O júri é composto pelo presidente, que é representante da direcção da AICA, e os outros membros convidados apresentam as suas propostas para premiação. Este ano, foi constituído por Margarida Medeiros (presidente), André Tavares, Manuel Costa Cabral, Victor dos Reis e Inês Lobo.

Os prémios AICA são entregues desde 1981, com o apoio financeiro da Secretaria de Estado da Cultura e, desde 2012, da Fundação Millennium BCP. Já distinguiram, entre outros artistas e arquitectos, nomes como Costa Pinheiro, Álvaro Siza, Júlio Resende, Alcino Soutinho, Alberto Carneiro, Nuno Teotónio Pereira, Álvaro Lapa, Manuel Vicente, Malangatana e Pedro Ramalho. 

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