Elsa Martinelli: uma diva de carreira curta mas fulgurante

A actriz italiana morreu este sábado em Roma, aos 82 anos. A carreira arrancou com um convite de Kirk Douglas e, entre 1953 e 1970, trabalhou com realizadores como Mario Monicelli, Howard Hawks, Orson Welles ou Roger Vadim.

Foto
Elsa Martinelli DR

Foram as fotos numa produção da revista Life que lhe abriram portas para a carreira cinematográfica. Foi depois de ver na revista americana a então modelo, nascida na Toscânia, em 1935, que Kirk Douglas a abordou para integrar, em 1955, o elenco do western The Indian Fighter. Arrancava assim a curta mas intensa carreira de Elsa Martinelli, que morreu este sábado em Roma, aos 82 anos.

Considerada uma das divas mais elegantes do cinema italiano, Elsa Martinelli estreara-se num curto papel em 1953, em Se vincessi cento millioni, de Carlo Campogalliani e Carlo Moscovini. Porém, foi após o convite de Kirk Douglas que a carreira de actriz se sobrepôs à de modelo. Urso de Prata no Festival de Berlim, em 1956, por Donatella, de Mario Monicelli, dividiu-se entre o cinema italiano e a carreira americana. Foi filmada por Howard Hawks em Hatari!, contracenando com John Wayne, e esteve ao lado de Elizabeth Taylor e Richard Burton em Hotel Internacional. Dino Risi, em Un Amore a Roma, Orson Welles, em O Processo, e Roger Vadim, em Et Mourir de Plaisir, foram outros dos realizadores com quem trabalhou.

Foi uma carreira curta e fulgurante, com a presença constante no grande ecrã a dar lugar, a partir da década de 1970, a trabalhos esporádicos, quer em cinema, quer em televisão. 

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