Como disse? Uma compilação para a Páscoa?

Sim, isso mesmo. Para atravessar da melhor maneira, ou de forma razoavelmente atribulada, o período festivo, juntámos canções para que quem se quer esquecer da Páscoa não se esqueça dela. Confuso? A música explicará.

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A Páscoa, período de reflexão cristã, período em que reflectimos no martírio e no sacrifício de Jesus por toda a Humanidade e no milagre da sua ressurreição. Momento em que os padrinhos e madrinhas se reúnem a seus afilhados e afilhadas e lhes oferecem um, espera-se, delicioso folar.

Ah, a Páscoa e a visita da comitiva do senhor prior na manhã de domingo para todos depositarem um beijo no menino Jesus (e para os anfitriões conviverem brevemente com a dita comitiva e o dito prior em volta da mesa desejavelmente farta). Ah, a Páscoa e os ovos biologicamente impossíveis do coelho respectivo.

Mas e se, por ateísmo ou por outra razão qualquer, nada quiséssemos com a Páscoa? Se a sentíssemos, sabe-se lá porquê, demasiado presente, quase opressiva e, portanto, algo de que queremos fugir sem registar traços da sua passagem? Foi a pensar em si, se é que existe, que elaborámos esta playlist. Mas é, avisamos, playlist com reviravolta (alerta de spoiler).

Começamos por induzir entorpecimento para que a realidade à volta ganhe outra textura. Depois, o coelho há-de aparecer, mas não exactamente como imaginamos, e, quando dermos por nós, percebemos que, afinal, não é assim tão fácil fugir ao simbolismo da data.

Imagens de corpos em levitação (ressuscitados?), seguidas de reconciliação, seguida de dúvidas e profanidades (a sério, Reininho, “atira-me água benta”?), até tudo se conjugar novamente.

Ah, a Páscoa, não é? Que seja, então. Com uma certeza. Neste período festivo, tal como em todos os outros períodos (festivos ou não), os Monty Python têm sempre uma coisa acertada a dizer-nos. Naturalmente, dizem-no no fim.

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