O avião da saudade

Viver longe dos afectos numa distância feita de escolhas profissionais custa. 23€ é o preço do reencontro com a Transavia

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Ter saudades é português. Já se sabe. Pelo menos a palavra. Mas ter saudades é também um sentimento universal de vontade de estar presente. Presente ao lado de quem se gosta, nos lugares que acolhem, nas ruas que inspiram, nos espectáculos que não existem em nenhum outro lugar, sejam eles naturais, artificiais ou imaginários. Viajar é, por natureza, bom. Sobretudo quando se viaja voluntariamente para um lugar de afecto.

É isto que acontece regularmente, e de um modo cada vez mais generalizado, com quem sai do país à procura de uma vida melhor. Procura-se trabalho de qualidade, bem remunerado, com progressão na carreira ou, simplesmente, procura-se trabalho. Como todas as opções implicam perdas e ganhos, com a saída de Portugal e o benefício do encontro com uma nova realidade, surge também a dificuldade de viver na distância do que ficou para trás. As estatísticas apontam para uma nova vaga de emigração já determinada para jovens numa faixa etária na casa dos 20 anos, geralmente recém-formados, e casais entre os 30 e os 40 anos (muitas vezes separados), a trabalhar em países diferentes. O resultado? Famílias repartidas por vários países.

De forma mais ou menos evidente, mais ou menos recorrente, mais ou menos subtil, quem sai sente falta do que deixa para trás, de quem fica longe. É claro que existem hoje as redes sociais e outras formas de contactar à distância, com texto, voz e até imagem em movimento. Mas como desfrutar do sabor do bacalhau típico cozinhado no restaurante preferido, da corrida à beira do mar que passa pelo penedo cavado por uma rebentação única e nos traz de volta a tempo de ir à sala de cinema que se frequenta desde a infância? E do lugar de encontro entre amigos ao fim da tarde? O sol do Algarve, o verde do Norte ou a brisa do Tejo não se repetem em nenhum outro lugar do mundo. Estar perto de quem gostamos, em sítios de que gostamos, deixa-nos também mais perto daquilo que somos.

E quando as saudades apertam, nada substitui um abraço e um sono tranquilo embalado por vozes que falam a nossa língua natal. Matar as saudades é por isso a principal aposta dos mais insuspeitos intervenientes. Não se resolve com uma consulta no psicólogo nem com um álbum de fotografias. Matar as saudades está ao alcance de quem sabe levar as pessoas para junto de quem mais gostam, reunir familiares e amigos, partilhar afectos. Está ao alcance de uma companhia aérea. Eis a solução apresentada pela Transavia, uma low cost que oferece voos para vários destinos com preços a partir de 23€.

A transportadora aérea do Grupo Air France-KLM, fundada em 1965, tem um leque de opções a partir de Lisboa, Porto, Faro e Funchal, e leva-o a rever amigos e família nas principais cidades de França e Holanda, mas também em Munique, na Alemanha. Tem uma frota de 70 Boeing 737-800 e opera principalmente na Holanda, França, Itália, Espanha, Grécia, Portugal, Turquia, Marrocos, Alemanha e Áustria. Por pouco mais do que um bilhete de cinema 4D, pode organizar um fim-de-semana para visitar bons amigos ou participar numa festa surpresa de aniversário.

O importante mesmo é aproveitar o momento e matar as saudades.