Escolha YouTube é a invenção do ano para a revista Time

O YouTube, o site de partilha de vídeos comprado pela Google, por 1300 milhões de euros, foi considerado pela Time a invenção do ano. Conquistou assim a capa da edição desta semana da revista, suplantando temas como a vacina contra as infecções pelo vírus do papiloma humano que, se for administrada a crianças antes de iniciarem a actividade sexual, previne de forma quase total o cancro do colo do útero. O YouTube, que foi visitado por 27,6 milhões de pessoas só em Setembro, surgiu na altura certa, diz a revista: os sítios sociais estão na moda, há tecnologia barata para fazer vídeos e os blogues estão a expandir-se para além do texto.

Embriões Cientistas querem criar híbridos de humano e bovinoUma equipa do Instituto de Células Estaminais do Nordeste de Inglaterra pediu à Autoridade de Fertilização Humana e Embriologia do Reino Unido uma licença de três anos para criar embriões híbridos de humano e bovino, para investigação sobre células estaminais. O projecto, liderado por Lyle Armstrong, consiste em colocar ADN humano em óvulos de vaca esvaziados do seu material genético. Os embriões assim criados, que se desenvolveriam apenas alguns dias, seriam 99,9 por cento humanos. Teriam apenas uma pequena fracção de ADN bovino fora do núcleo da célula, nas mitocôndrias. Seriam usados para produzir células estaminais embrionárias.

HIV Terapia usa vírus modificado contra a sida

O ensaio em cinco pacientes de uma nova terapia para a sida, que consiste em usar um vírus HIV geneticamente modificado para combater a infecção, teve resultados melhores do que se esperava. Os doentes apresentaram uma diminuição da carga viral e um crescimento da taxa de linfócitos T (glóbulos brancos que organizam a resposta do sistema imunitário). O estudo, publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, e realizado na Universidade da Pensilvânia, mostra pela primeira vez que um vírus modificado pode ser usado sem perigo nos humanos. "Este vírus deu resultados encorajadores em doentes nos quais todos os tratamentos tinham fracassado", disse Carl June, coordenador do estudo, citado pela Lusa.

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