Risco sísmico (e não só) em debate no Pavilhão do Conhecimento

O Dia C realiza-se esta quinta-feira, em Lisboa.

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O risco costeiro também estará em discussão Filipe Farinha

“Esperar o pior: a gestão do risco”, nomeadamente o risco sísmico e o risco costeiro, é o tema da próxima conversa do Dia C: Desafios para a Sustentabilidade esta quinta-feira (25 de Maio), às 19h30, no Pavilhão do Conhecimento – Centro Ciência Viva, em Lisboa. Os oradores convidados são Mário Lopes, do Instituto Superior Técnico, e José Luís Zêzere, da Universidade de Lisboa.

Este ciclo de conversas é inspirado nos objectivos para o crescimento sustentável das Nações Unidas e tem entrada gratuita, mediante inscrição. O que está a ser feito para gerir o risco sísmico ou o risco costeiro? Em que medida está a comunidade envolvida na antecipação, mitigação e resposta a estes riscos? Enumeradas num comunicado da agência Ciência Viva, estas são algumas das perguntas que podem surgir no dia da conversa. “Os riscos de origem natural podem ser agravados ou diminuídos conforme a qualidade do ordenamento territorial e urbanístico, da preparação da população e das medidas de limitação de danos”, refere-se também no comunicado.

Na conversa desta quinta-feira, irá falar-se dos riscos na faixa costeira de Portugal continental, como a erosão costeira, inundações, maremotos ou degradação ambiental, que podem ficar mais intensos com a concentração de população no litoral e com as alterações climáticas. “Devido à sua localização, o nosso território tem sofrido os efeitos de sismos de magnitude moderada a forte, com danos significativos em cidades e vilas do país”, refere ainda o comunicado, acrescentando que para os sismólogos “é quase certo” que um sismo de magnitude como o de 1755 voltará a acontecer.

Os temas das próximas conversas do Dia C ao longo do ano são: “Limpar o oceano: redução do lixo marinho” (29 de Junho); “Inovar na escola: o papel do aluno, da família e do professor” (28 de Setembro); “Observar a Terra: a monitorização do ambiente a partir do espaço” (26 de Outubro); e “Combater as alterações climáticas: a economia de baixo carbono” (30 de Novembro).

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