Carlos Moedas anuncia composição do Conselho Europeu de Inovação

Comissão Europeia anunciou esta sexta-feira os nomes dos 15 peritos internacionais que vão aconselhar o comissário europeu Carlos Moedas nas decisões sobre política de inovação.

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jos Joao Silva - colaborador

Chama-se Grupo de Alto Nível e é composto por 15 peritos internacionais, incluindo o português Carlos Oliveira, fundador de várias start-ups, que vão ajudar a decidir a política europeia de apoio à inovação. A composição do Conselho Europeu para a Inovação, para o qual concorreram 469 candidatos, foi anunciada esta sexta-feira por Carlos Moedas, comissário europeu responsável pela Investigação, Ciência e Inovação.

“Estou muito satisfeito por termos conseguido atrair um grupo de inovadores reconhecidos para ajudar a Comissão Europeia a definir os melhores instrumentos de apoio europeu à inovação. Estou certo de que este grupo nos ajudará a reforçar a qualidade do apoio europeu à política de inovação, da qual a prosperidade da Europa depende cada vez mais”, refere Carlos Moedas no comunicado que anuncia os nomes dos 15 peritos. O grupo inclui o empreendedor português Carlos Oliveira, fundador de várias start-ups, Paddy Cosgrave, fundador e director executivo da Web Summit, e Jim Hagemann Snabe, membro do conselho de administração do Fórum Económico Mundial.

A missão do novo Grupo de Alto Nível será prestar “aconselhamento ao comissário europeu Carlos Moedas em matéria de política de inovação no âmbito do Programa Horizonte 2020 e de programas futuros nos domínios da investigação e da inovação”. Carlos Moedas é responsável pela gestão do maior programa-quadro de sempre de investigação e inovação da União Europeia, o Horizonte 2020, dotado de um orçamento de quase 80 mil milhões de euros para os próximos sete anos.

O projecto da criação de um Conselho Europeu de Inovação, destinado a acolher pessoas e entidades que procuram financiamento comunitário para projectos científicos inovadores, foi anunciado em Abril de 2016 por Carlos Moedas.

Nessa altura, o comissário defendeu que queria privilegiar projectos interdisciplinares, que muitas vezes têm sido prejudicados no acesso a verbas de apoio por causa de regras “demasiado verticais e dirigistas” e projectos que representem uma ruptura com o que existe no momento. “Até agora a Europa tem dado financiamento às empresas que melhoram produtos em vez de uma aposta nos produtos disruptivos, que são aqueles que ninguém está à espera”, disse.

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