Num ano de recuperação das economias mundiais, a escassez de matérias-primas que começou a ser sentida durante o impacto inicial da pandemia, em 2020, agravou-se. O consumo e a produção aumentaram, e à maior procura aliou-se uma crise nas cadeias logísticas que tem contribuído para uma inflação que preocupa tanto empresários como consumidores.

O PÚBLICO deslocou-se até ao concelho de Guimarães para perceber de que forma os atrasos nas cadeias logísticas e a escassez de produtos estão a afectar o funcionamento de empresas de quatro sectores diferentes.

Os motivos podem variar de uma indústria para a outra, mas a situação tem provocado constrangimentos no funcionamento da esmagadora maioria dos sectores, que se vêem confrontados com custos crescentes e falta de resposta à procura. As matérias-primas estão cada vez mais caras e escassas; os custos de transporte são mais altos do que nunca, com incumprimentos de prazos constantes. E não há sinais de que a escalada de preços fique por aqui.