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Não é da última década o debate sobre a hegemonia do homem branco nos circuitos culturais, mas foi na última década que saiu da academia e chegou à esfera pública — para ficar. A tendência para fazer da diversidade uma bandeira (nas artes visuais, no cinema, na música, na literatura) não é uma moda: é a resposta a uma exigência de justiça.
A ideia de que a direita atende mais ao património e a esquerda à criação contemporânea até pode persistir no papel. Na prática, a fatia do Orçamento de Estado destinada à Cultura é sempre demasiado curta para vincar diferenças ideológicas.
Tal como no ano passado, uma polémica com Santiago Sierra ofusca o trabalho dos outros artistas. O Peru chega à feira de arte contemporânea ARCOmadrid decidido a mostrar que não está preso no passado.
Em Portugal ainda não se discute na esfera pública a restituição de objectos e documentos às ex-colónias, quando países como a França e a Alemanha já o fazem há anos. Por que razão está o país atrasado neste debate? Os museus e arquivos já receberam pedidos de devolução?
Exposição do museu de Arqueologia associa-se a um projecto que quer resgatar das colecções de museus, arquivos e bibliotecas de Lisboa testemunhos do tráfico de escravos, em que Portugal teve um papel central durante 400 anos.
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