Exclusivo Entrevista
O amor é mais frio do que a morte: Jean Eustache, A Mãe e a Puta
No momento em que podemos (re)encontrar Alexandre (Jean-Pierre Léaud), a sua companheira (Bernadette Lafont) e a amante dele (Françoise Lebrun), e alguns dos diálogos mais impúdicos alguma vez ouvidos em cinema, vómito ácido de uma época, o pós-Maio 68, ficamos também com o pudor de uma testemunha disso tudo: Luc Béraud, autor de Au Travail avec Eustache. A Mãe e a Puta, filme mítico, mais amado ou amaldiçoado do que conhecido, estará nos ecrãs portugueses a partir de quinta-feira.