Extrema-direita israelita tenta impedir enterro de Huseini no Pátio das Mesquitas

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Arafat ajudou a levar, durante alguns metros, o caixão do seu amigo e colaborador Awad Awad/AFP

O líder da extrema direita israelita, Noam Federman, instou o Supremo Tribunal a proibir que Faisal Huseini, "ministro" da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) e colaborador próximo de Yasser Arafat, que ontem morreu no Kuwait devido ao ataque cardíaco, seja enterrado no Pátio das Mesquitas em Jerusalém.

Noam Federman argumenta que as antigas leis proíbem qualquer enterro no Monte do Tempo, o nome que os judeus dão ao lugar sobre o qual foi construído o Pátio das Mesquistas.Na sua denúncia, o activista de extrema-direita indica que as leis sanitárias proíbem enterros em lugares que não estejam específicamente designados como cemitérios. Está marcado, porém, que Huseini seja enterrado junto com o seu pai e avô num lugar que é sagrado quer para judeus, quer para muçulmanos.
As cerimónias fúnebres já começaram na cidade de Ramallah, na Cisjordânia, com a presença de Yasser Arafat, que ajudou mesmo a transportar o caixão de Huseini.

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