Sobre o luxo de Alpiarça
Os sinais exteriores de riqueza tendem a indiciar algo, como qualquer inspetor das Finanças sabe, desde os cobradores de impostos bíblicos. Mas também podem prestar-se a interpretações erradas.
O conceito de luxo é profundamente relativo. Situações luxuosas no passado não o são no presente. Situações luxuosas de outras comunidades podem não o ser para outros agrupamentos de indivíduos. Em termos materiais, luxo associa o impacto social de exibição do mesmo a dispêndio de somas avultadas para o obter e/ou manter. No entanto, em vários momentos da História Económica, têm surgido impostos sumptuários, que visam "regular o luxo". No fundo, pretendem que o tal impacto da ostentação não desfigure determinados valores que os reguladores e legisladores acreditam estar expostos.
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