O encantador de serpentes
Mário Soares continua muito à frente dos outros portugueses, pelo menos nas coisas importantes, como misturar tudo, vida e política, princípios e prazeres, piadas e ideias. Nunca coube neste país.
Mário Soares teve o cuidado de deixar uma memória diferente para cada um. Era uma pessoa encantadora, mas não se encanta só porque se quer encantar. Era curioso: queria saber quais eram as diferenças e as semelhanças de cada pessoa que conhecia.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.