A insegurança de Montenegro e a candidatura incontornável de Gouveia e Melo

Esta semana, juntam-se à conversa Sónia Sapage, directora-adjunta; David Santiago, editor de Política; São José Almeida, redactora principal; e Liliana Borges, jornalista.

As cerimónias do 25 de Novembro ficaram à margem deste episódio. Mas a declaração do primeiro-ministro, na quarta-feira, não. O que motivou Luís Montenegro? Quais eram os objectivos? Foram cumpridos?

Talvez o primeiro-ministro tenha tentado apanhar a boleia das notícias do dia sobre a detenção de três indivíduos supostamente envolvidos no incêndio de um autocarro, em Loures, cujo motorista ficou ferido com gravidade. Talvez o primeiro-ministro tenha simplesmente falado para as forças de segurança. Se tinha um objectivo claro, não terá sido cumprido, porque não ficou claro na mente de todos. O primeiro-ministro de um dos países mais seguros do mundo quis tranquilizar os portugueses, mas mostrou-se (demasiado) preocupado com a segurança.

Para segundo tema, escolhemos as presidenciais. A semana foi marcada pelo aparecimento de um novo putativo candidato (António José Seguro) e pelo interesse cada vez mais vincado de um velho pré-candidato (Gouveia e Melo). O xadrez das presidenciais está cada vez mais complexo.

Finalmente, sobre o Orçamento do Estado, a votação final global aproxima-se sem se esperarem mais surpresas. É hora de registar os avanços e recuos.


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