No Porto/Post/Doc, a periferia é o novo centro

Com a Cinemateca Ideal dos Subúrbios do Mundo, o festival de cinema do real abre-se a um projecto de reconfiguração do que é contar histórias dos subúrbios, criado pela cineasta Alice Diop.

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L’Amour Existe, curta-metragem de 1960 de Maurice Pialat dr/Porto/Post/Doc
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Après le Soleil, de Rayane Mcirdi dr/Porto/Post/Doc
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Ils Ont Tué Kader (1980) do colectivo Mohamed dr/Porto/Post/Doc
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La Voix des Autres, de Fatima Kaci dr/Porto/Post/Doc
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Vers la Tendresse (2016), curta de Alice Diop dr/Porto/Post/Doc
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“O que é o cinema do subúrbio? É sequer algo que existe?” A pergunta foi feita, em 2020, por uma cineasta que se sentia acantonada, manietada, pela noção do “cinema do subúrbio”: Alice Diop, que na altura ainda não tinha completado as suas duas grandes longas-metragens, o documentário Nous (2021, vencedor da competição Encounters em Berlim) e a ficção Saint-Omer (2022, Grande Prémio do Júri em Veneza).

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