A semana de quatro dias: outro erro histórico da esquerda?
A ideia é boa, mas existe o perigo de reforçar desigualdades, como sucedeu com o teletrabalho. A esquerda não pode esquecer a questão da participação dos trabalhadores nas decisões das empresas.
A semana de quatro dias é uma boa ideia, porque melhora as condições de vida dos trabalhadores, incentiva uma organização mais eficiente das empresas, e coloca no debate público a “questão social”, tão desprezada nas últimas décadas. Mas existe o perigo de reforçar as desigualdades e a polarização no mundo do trabalho. Dois princípios deveriam reger a sua implementação.
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