Sp. Braga sem ideias para convencer o Servette na Liga Europa

Equipa portuguesa não foi além de um empate e está obrigada a impor-se na deslocação à Suíça.

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O bracarense Rodrigo Zalazar travou luta intensa no meio-campo JOSE COELHO / LUSA
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O Sp. Braga não foi além de um decepcionante nulo na recepção, desta quinta-feira, aos suíços do Servette, estando obrigado a fazer a diferença no jogo da segunda mão da terceira pré-eliminatória da Liga Europa, dia 15 de Agosto, em Genebra, para garantir o acesso ao play-off e evitar a saída da prova.

Depois de ter dominado a segunda pré-eliminatória com os israelitas do Maccabi Petah Tikva, que venceu com claro 7-0 nas duas mãos, o Sp. Braga desiludiu, ainda que continue sem sofrer golos na Liga Europa. Condição insuficiente para garantir o triunfo que o treinador Daniel Sousa afirmou ser uma obrigação da equipa minhota.

Na primeira parte, o Servette surpreendeu os bracarenses e esteve mesmo na iminência de marcar em três ou quatro dos oito remates à baliza de Matheus, quatro vezes mais do que os conseguidos pela formação minhota. O guarda-redes brasileiro teve duas intervenções providenciais que evitaram um resultado comprometedor ao intervalo.

Os suíços prepararam-se para a reacção dos minhotos na segunda parte, optando por um jogo de maior contenção, reduzindo os riscos, atacando de forma mais cirúrgica, acreditando que poderão explorar o factor casa no jogo da segunda mão.

Apesar dessa postura, o Sp. Braga continuou a não encontrar soluções, ressentindo-se a noite discreta de Zalazar e Ricardo Horta, que Bruma e Roger tentaram compensar com algumas iniciativas individuais.

O facto de o Sp. Braga ter conquistado o primeiro canto apenas nos 15 minutos finais era sintomático. Apesar da desinspiração colectiva, o Sp. Braga ainda esteve perto de marcar por El Ouazzani (76') e por Bruma (81'), cujo remate criou a ilusão de golo com a bola a morrer nas malhas laterais.

Mas o golo nunca surgiu e o Sp. Braga terá que dar uma resposta diferente na Suíça.

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