Virar o telemóvel
Quando pegamos num livro ou num telemóvel, estamos a consumir observações já feitas, retratos já tirados, coisas de direito próprio, mas que estão longe das experiências que as motivaram.
Imagine que está numa cela desde que nasceu, numa prisão de luxo onde todos os reclusos são cozinheiros exímios. Foi aqui que, a contragosto, prenderam os seus pais, sabendo que gostavam de comer bem.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.