Os alfarrabistas das margens do Sena recusam-se a sair durante os Jogos Olímpicos

Ícones centenários da cidade, os livreiros recusam a ordem de saída durante os preparativos para a cerimónia de abertura. “Se retirarmos as bancas, destruímo-las”, resume um deles.

Foto
Os bouquinistes fazem parte da paisagem parisiense pelo menos desde o século XVIII Achraf Chouchane/getty images

Paris recebe os Jogos Olímpicos em 2024, mas a organização já encontrou um obstáculo na corrida dos preparativos para a cerimónia de abertura. Os alfarrabistas que vendem livros nas margens do Sena ("bouquinistes", no termo original francês) recusam-se a sair nos dias que antecedem a cerimónia e na noite da mesma, argumentando que um só dia sem trabalhar significa para alguns não ter o que comer. Face à aproximação daquilo que classificam como um “pesadelo logístico”, montaram uma campanha para alterar a decisão da autarquia, contanto para o efeito com o apoio do grande público.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 11 comentários