Mas de onde vem esta gente?
Os partidos de poder são indiferentes à ganância, aos jogos de poder e, no limite, à corrupção. Não é preciso ir mais longe do que o espectáculo degradante da recepção apoteótica a Pedro Nuno Santos.
Tenho em vários artigos denunciado o pseudojornalismo político que se tornou quase a norma da comunicação social portuguesa. No ambiente de “nós” e “eles”, em que se vive na cloaca das redes sociais, a radicalização política torna-se a norma e hoje, como o maior dinamismo político está à direita, suportado por uma comunicação social agressiva, esta observação pareceu ser uma defesa do Governo no ambiente pavloviano que se vive. Sim, e num certo sentido era, porque, como escrevi, para tentar derrubar o Governo, estava-se a estuporar a democracia, e é esta a minha principal preocupação. Lembro ao pseudojornalismo político e aos seus fãs que há um grande provérbio que diz: “Cá se fazem, cá se pagam”.
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