A velhice por Gonçalo M. Tavares habita O Fim

Diogo Freitas convidou Gonçalo M. Tavares a escrever um texto sobre a velhice, o desapego, e, enfim, a morte. O resultado sobe esta sexta-feira e sábado ao palco da Casa das Artes, em Famalicão.

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O Fim, pela companhia Momento – Artistas Independentes JOSÉ CALDEIRA
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Naquela que aparenta ser uma sala de espera de um hospital, iluminada pelo branco que a caracteriza, uma velha, solitária e inerte, enceta o aclarar da condição de um velho. “Cada vez mais aborrecido com o tempo, um velho tem um cão que tem um nome e o nome é Morte; o velho ama o cão, mas pede que a Morte morra primeiro do que ele.” A frase contamina quem ali está – um jovem, uma grávida prestes a dar à luz, e um enfermeiro – e as quatro almas divagam sobre o desapego, a passagem do tempo, e o inevitável. O inevitável nasce d’A Velhice e transforma-se n’O Fim, peça que a companhia Momento – Artistas Independentes traz a cena esta sexta-feira e sábado (21h30) à Casa das Artes de Famalicão.

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