Professores marcam greve às provas de aferição do primeiro ciclo

Plataforma de nove organizações sindicais de professores também prometeu novo protesto para este sábado, em Peso da Régua, onde se celebra o 10 de Junho.

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Os professores vão voltar a protestar na Régua, a 10 de Junho Nuno Ferreira Santos
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A plataforma de nove organizações sindicais de professores apresentou esta quarta-feira um pré-aviso de greve, para os dias 15 e 20 de Junho, às provas de aferição do 1.º ciclo do ensino básico (2.º ano).

A plataforma é composta pela Associação Sindical de Professores Licenciados (ASPL), Federação Nacional dos Professores (Fenprof), Federação Nacional da Educação (FNE), Pró-Ordem dos Professores (Pró-Ordem), Sindicato dos Educadores e Professores Licenciados (Sepleu), Sindicato Nacional dos Profissionais de Educação (Sinape), Sindicato Nacional e Democrático dos Professores (Sindep), Sindicato Independente dos Professores e Educadores (SIPE) e Sindicato Nacional dos Professores Licenciados pelos Politécnicos e Universidades (Spliu).

Os professores estão a realizar há vários meses greves com reivindicações relacionadas com a carreira, designadamente a contagem do tempo de progressão congelado (seis anos, seis meses e 23 dias), a última das quais na terça-feira, durante a qual milhares de professores saíram à rua no norte e no sul do país "para exigirem respeito" e pedirem os seis anos, seis meses e 23 dias de tempo de serviço prestado e não pago.

Apesar de manifestarem cansaço da luta, prometem "não parar".

O secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, disse durante o protesto que os professores "estão determinados em lutar agora" e no próximo ano lectivo caso seja necessário, considerando que o Ministério liderado por João Costa está "a levar a escola e a profissão de docente a definharem".

A plataforma de nove organizações de professores promete novo protesto para este sábado, em Peso da Régua, onde se celebra o 10 de Junho.

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