Incêndios: MAI quer ter “pelo menos” 60 aeronaves a operar no período crítico

Guerra na Ucrânia cria “forte pressão” no mercado.

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EPA/NUNO ANDRE FERREIRA

O ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, quer garantir este ano "pelo menos" 60 aeronaves para a época mais crítica de combate aos incêndios. O mesmo número do ano que passou.

"Estamos em crer que vamos conseguir alcançar o objectivo que é ter os mesmos meios aéreos do que em 2022. E, se correr bem, acima das expectativas, poderemos ainda reforçá-los, mas estamos dependentes do mercado", afirmou o governante socialista aos jornalistas este domingo, em Guimarães.

Neste momento, há 55 aeronaves disponíveis. O entrave para o aumento do número de aeronaves não é a falta de dinheiro, esse está garantido pelos ministérios da Administração Interna, das Finanças e da Defesa Nacional, mas sim o mercado, sublinhou.

José Luís Carneiro especificou que a guerra na Europa, a escassez de pilotos e o facto de países europeus que não tinham incêndios e que agora têm e, por isso, também precisam de alugar aeronaves criam uma "forte pressão" no mercado. A falta de aeronaves e a procura fazem, depois, disparar os custos, acrescentou.

Neste momento decorrem negociações quer a nível nacional, quer a nível europeu, para Portugal ter os meios indispensáveis no combate aos incêndios entre 1 de Julho e 30 de Setembro, período tido como crítico, disse.

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