Artur Jorge: “Somos uma equipa de ambição, estamos preparados e motivados”

Treinador do Sp. Braga fala da sua vontade de fechar a época com um título, depois de ter cumprido o objectivo de ficar no top 3 do campeonato.

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Artur Jorge, treinador do Sp. Braga LUSA/JOSÉ SENA GOULÃO
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Em época de estreia a tempo inteiro como treinador do Sp. Braga, Artur Jorge quer fechá-la com a conquista de um troféu, vencendo a final da Taça de Portugal neste domingo no Jamor, frente ao FC Porto. "É um jogo especial para todos nós, poder estar como treinador, sinto-me motivado e honrado acima de tudo, somos uma equipa de ambição, estamos preparados e motivados", declarou o técnico da formação minhota.

Para o antigo central, esta tem sido uma época de afirmação dos bracarenses no futebol português e a presença na final da Taça é mais um sinal desse caminho ascendente. "Os meus jogadores vão lutar com determinação, vai ser um jogo equilibrado, queremos tentar surpreender e o objectivo é claro. Tendo chegado com toda a justiça a esta final, fazer bem o trabalho e ganhar o jogo. O terceiro lugar foi um objectivo alcançado e queremos desfrutar dos momentos de decisão, este é um deles, é extremamente gratificante, é uma época de afirmação e torna-se mais fácil quando se tem jogadores de qualidade. O trabalho foi bem feito desde o início até agora."

Ganhar esta final, acrescenta o técnico, será mais uma etapa superada na vida do Sp. Braga rumo a um estatuto da mesma dimensão dos três "grandes". "Precisamos de ganhar muitas vezes, temos de ganhar troféus, temos um ciclo de vida mais curto com títulos, mas temos uma história recente que nos catapultou para os lugares de cima. Sabemos que o troféu nos vai valorizar, mas a não conquista não nos vai tirar nada."

Artur Jorge era o capitão de equipa de um Sp. Braga que esteve numa final da Taça em 1998 frente ao FC Porto com Sérgio Conceição - triunfo portista por 3-1. Vinte e cinco anos depois, o defesa volta ao Jamor como treinador e considera que as distâncias entre os dois clubes diminuíram consideravelmente. "A distância era bem maior do que é hoje. Essa foi uma final intensa, com maior favoritismo do FC Porto porque era a melhor equipa. Agora, temos iguais condições que o adversário, não me parece que haja uma distância para haver favoritismo", assinala.

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