ENSICO traz ao Porto uma conferência sobre computação no ensino

A ENSICO vai apresentar um programa para incorporar a computação no ensino obrigatório. A conferência realiza-se este sábado, 3 de junho, no Porto.

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O Porto recebe, no sábado, 3 de Junho, a conferência The New Trivium. A apresentação do programa de computação desenvolvido pela ENSICO realiza-se no Super Bock Arena (Pavilhão Rosa Mota), com debates e partilhas de testemunhos entre as 9h e as 13h.

Colaboradora do Público na Escola, a ENSICO é uma associação sem fins lucrativos que está a desenvolver um programa de computação que pretende levar para mais salas de aula do ensino escolar obrigatório.

A associação trabalhou com mais de 2500 alunos pelo país, desde 2020. O projecto está presente, essencialmente, no grande Porto, em escolas de Matosinhos, Gondomar e Porto. Mais recentemente chegou a Cascais, a primeira autarquia do país a introduzir o programa em todas as escolas do município.

O evento procura colocar a computação a “um nível de importância de duas disciplinas nucleares”, a Matemática e o Português. “É conhecimento fundamental a ser adquirido por todos os alunos, sem excepção, para permitir que compreendam o mundo onde vivem e irão viver”, explica Luís Neves, presidente executivo da associação. A organização vai divulgar também o início da formação de professores para o próximo ano lectivo.

Actualmente, o programa da ENSICO está inserido em escolas do ensino básico, ou seja, do 1.º ano escolar ao 9.º, com aulas de 50 minutos a decorrerem uma vez por semana. Nos primeiros dois anos escolares, decorrem aulas unplug, “feitas sem recorrer a um computador”.

A partir do terceiro ano começam as aulas semiplug, em que o professor começa a usar o computador para “mostrar alguns pequenos programas a correr” com linguagem e expressões já aprendidas. Entre o terceiro e o quarto ano começam a ser introduzidos exercícios com computadores, feitos individualmente ou em grupo.

A conferência de sábado de manhã é gratuita e irá ter painéis de discussão moderados e abertos à audiência, que envolvem não só os parceiros do projecto, como a comunidade de pais, alunos e os chamados master teachers, jovens das áreas da matemática e da computação da informática que têm trabalhado com os alunos e docentes das escolas.

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