Alexander Zverev ultrapassa enguiço em Roland Garros e passa à terceira ronda

Depois de uma saída infeliz há um ano, em que teve de abandonar o court nas meias-finais devido a uma grave lesão, o alemão mostrou, frente a Alex Molcan, que continua a ter lugar entre os favoritos.

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Na terceira ronda, Alexander Zverev venceu Alex Molcan em três sets (6-4, 6-2, 6-1) Reuters/CLODAGH KILCOYNE
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Na terceira ronda, Alexander Zverev venceu Alex Molcan em três sets (6-4, 6-2, 6-1) Reuters/CLODAGH KILCOYNE
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Na terceira ronda, Alexander Zverev venceu Alex Molcan em três sets (6-4, 6-2, 6-1) Reuters/CLODAGH KILCOYNE
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Na terceira ronda, Alexander Zverev venceu Alex Molcan em três sets (6-4, 6-2, 6-1) EPA/CHRISTOPHE PETIT TESSON
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Na terceira ronda, Alexander Zverev venceu Alex Molcan em três sets (6-4, 6-2, 6-1) EPA/CHRISTOPHE PETIT TESSON
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Na terceira ronda, Alexander Zverev venceu Alex Molcan em três sets (6-4, 6-2, 6-1) Reuters/CLODAGH KILCOYNE
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Na terceira ronda, Alexander Zverev venceu Alex Molcan em três sets (6-4, 6-2, 6-1) Reuters/CLODAGH KILCOYNE
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Na terceira ronda, Alexander Zverev venceu Alex Molcan em três sets (6-4, 6-2, 6-1) Reuters/CLODAGH KILCOYNE
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O alemão Alexander Zverev (27.º no ranking ATP, 26 anos, 1,98 metros) voltou a demonstrar uma destreza física e, ao mesmo tempo, um excelente jogo mental durante o encontro da segunda ronda, frente ao eslovaco Alex Molčan (86.º, 25 anos, 1,78 metros), no regresso ao court Philippe-Chatrier, em Roland Garros, vencendo em três sets (6-4, 6-2, 6-1), nesta quinta-feira à noite.

Há um ano, Zverev dizia que “quando se fala em força mental, fala-se de certos jogadores, os grandes, Roger, Rafa, Novak, que encontram sempre solução nos momentos mais difíceis". E acrescentou: "Nunca irei estar ao nível deles, mas tento aproximar-me e isso é uma coisa que preciso de fazer.”

Depois desta confissão, o alemão passou pela enorme provação de ter de abandonar o Philippe-Chatrier nas meias-finais do torneio em cadeira de rodas, depois de uma grave entorse, abrindo caminho para que Rafael Nadal conquistasse o seu 14.º título no Grand Slam de Paris.

Mas, no jogo frente a Alex Molčan, comprovou que continua a ser um favorito à vitória, muito graças à capacidade de se focar no jogo, não se deixando derrotar nem pelos próprios erros, nem pelos bons avanços do adversário, e muito menos por uma audiência “hostil”, como viria a caracterizar na entrevista pós-vitória.

“Não é muito agradável jogar quando vocês estão contra nós, porque é muito barulhento, é muito hostil. Mas talvez nos próximos dez dias eu possa tornar-me francês e depois podemos ficar todos felizes quando estou aqui no court e podemos desfrutar, disse Zverev, arrancando risos e aplausos, que parecem ter tido o efeito de público e tenista terem feito as pazes, depois de o alemão ter oferecido momentos verdadeiramente surpreendentes ao longo do jogo.

Esta é a sétima vez que Zverev chega à terceira ronda do torneio francês em nove participações. E fê-lo em apenas um hora e 58 minutos. “Estava muito nervoso antes de vir jogar, mas agora estou muito contente por estar de volta e por ter ganhado novamente neste court.”

Se estava nervoso, ninguém o notou. Aparentemente calmo e com um particularmente forte braço (foram poucos os serviços abaixo dos 200 km/h), Zverev foi capaz de não só acompanhar o ritmo do eslovaco como deslizar controladamente pelo piso de terra, tendo sido apenas surpreendido pelas bolas mais lentas e baixas.

No entanto, depois de Alex Molčan o ter apanhado uma ou duas vezes, o alemão pareceu ter-se adaptado e aproveitado essas bolas a seu favor. Zverev tão depressa jogou à esquerda como à direita, não se coibindo de ir à rede para depois voltar a rebater uma bola mais rápida.

“Sasha”, como também é conhecido, teve, na noite de quinta-feira, o seu melhor desempenho desde que regressou à competição no início do ano, após uma ausência de sete meses. Mas o facto de ter, no último ano, caído de 2.º no ranking mundial para 27.º não pode ser esquecido. E para usar Roland Garros para mostrar que continua a ser um dos melhores do ténis mundial terá de ser superior ao norte-americano Frances Tiafoe (12.º, 25 anos, 1,88m), que chega à terceira ronda depois de ter derrotado o russo Aslan Karatsev em quatro sets (3-6, 6-3, 7-5, 6-2) e com o sonho de conquistar o seu primeiro Grand Slam.


O PÚBLICO viajou a convite da Renault

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