Devo agradecer-lhe?

És um bebé, eu não quero ficar aqui como tu e as outras da tua espécie para serem galdérias.

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De manhã, ao acordar, a Sãozinha desdobrou a bata e vestiu-a. O rasgão estava consertado e uma nova agulha estava presa à bata. O que teria acontecido, interrogava-se a Sãozinha, confusa: teria sido um milagre em resposta às suas preces? Teria sido a Mãe de Deus que, na sua misericórdia, descera do Céu com uma agulha, sentara-se aos pés da sua cama e remendara a bata? Ou talvez a Glória se tenha arrependido. Em termos de possibilidades, as duas colocadas pareciam-lhe miraculosas.

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