Eduarda Dionísio

O jornalismo cultural mostra-se tão alheio à morte de Eduarda Dionísio porque vive num “presentismo” sem memória e num espaço público cujos territórios e fronteiras estão “globalizados”.

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Eduarda Dionísio morreu na passada segunda-feira aos 77 anos João Henriques
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Eduarda Dionísio morreu. No dia a seguir à sua morte (quando este texto foi escrito) a comunicação social mal deu por isso. Suponho, tenho mesmo a certeza, que o mesmo não se passa nalguns meios literários e culturais importantes que foram contemporâneos, cúmplices e testemunhas das actividades e obra de Eduarda Dionísio. Esses certamente que deram pela perda e se reencontram no luto e na homenagem. Não é que ela pertença a um tempo do qual não sejamos todos contemporâneos, mas num mundo onde se sobrepõem planos histórico-cronológicos tão diferentes – como é o da literatura, da arte, da cultura – a coexistência não significa obrigatoriamente uma relação de contemporaneidade.

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