Justiça para Vladimir Pliassov

Ou o reitor de Coimbra nos oferece factos para justificar a demissão de Pliassov, ou a sua universidade renega a sua vocação humanista e converte-se num farol da justiça popular.

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Era suposto que o corajoso artigo de Carmo Afonso que denunciava uma suposta “russofobia” em Portugal a propósito da expulsão de Vladimir Pliassov da Universidade de Coimbra suscitasse um coro geral de indignação. O país, entretido com os telefonemas de João Galamba ou as alegadas bofetadas de Frederico Pinheiro, preferiu passar ao lado de uma das mais bárbaras agressões aos direitos fundamentais em Portugal em muitos anos. É disso que se trata: ou o reitor de Coimbra nos oferece factos para justificar a demissão de Pliassov, ou a sua universidade renega a sua vocação humanista e converte-se num farol da justiça popular.

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