Frederico Pinheiro, o soldado prussiano que se amotinou

Quando viu o seu nome exposto no comunicado de 6 de Abril, e achou que poderia vir a ser chamado às audições da TAP, começou a querer proteger-se; a não obedecer. E isso foi visto como um motim.

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No intervalo de apenas três semanas, Frederico Pinheiro deixou de ser um adjunto dedicado do gabinete do ministro das Infraestruturas, com um conhecimento ímpar do dossiê da TAP, para passar a ser: 1) ladrão, pela boca do próprio primeiro-ministro; 2) agressor de mulheres; 3) louco; 4) mentiroso; 5) recolector de numerosas fotocópias por motivos desconhecidos; 6) possível espião com informação secreta sobre cabos submarinos. Como é que se explica tamanha transformação? Como é que se justifica esta passagem da máxima confiança para a total desconfiança?

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