“As instituições não devem esperar por pedidos de restituição para actuar”

Investigador do ICS defende que a devolução de colecções de restos humanos aos lugares a que foram indevidamente subtraídos é um processo urgente e necessário.

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Ricardo Roque: "Parece às vezes existir temor em aceitar o facto colonial nas colecções portuguesas. Este receio tem de ser ultrapassado" Nuno Ferreira Santos
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Um dos académicos mais activos na discussão da restituição dos restos humanos em Portugal, com a publicação do livro Headhunting and Colonialism (Palgrave Macmillan, 2010), Ricardo Roque, investigador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, propõe um roteiro de boas práticas para as instituições com colecções com origem nas ex-colónias. Para Roque, "a solução específica a dar à colecção de crânios humanos de Timor (...) pode constituir um caso exemplar, que oriente o caminho a seguir para outras colecções do género em Portugal".

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