Suspeito de homicídio e profanação de cadáver ficou em prisão preventiva

Português de 52 foi detido pela Polícia Judiciária e está indiciado pelo crime de homicídio qualificado e profanação de cadáver.

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Suspeito foi detido e identificado pela Polícia Judiciária Daniel Rocha
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O homem suspeito do homicídio de um cidadão de origem brasileira, cujo corpo desmembrado foi encontrado no Cadaval, ficou este sábado em prisão preventiva após interrogatório judicial, adiantou fonte ligada à Comarca de Lisboa Norte.

O suspeito, um português de 52 anos que tinha sido identificado e detido pela Polícia Judiciária (PJ) pelo homicídio de um homem de 47 anos, ficou em prisão preventiva após o tribunal de instrução criminal entender que existiam perigos de "continuação da actividade criminosa, perigo de fuga e perigo de perturbação do inquérito (investigação)", que preenchem os requisitos para a aplicação desta medida de coação mais gravosa.

O detido está indiciado pelo crime de homicídio qualificado e de profanação de cadáver.

Segundo a PJ, que dirige a investigação, "o crime ocorreu num contexto de conflito numa relação entre vítima e suspeito que veio a terminar na madrugada de dia 28 de Abril de 2023, com a prática do crime de homicídio na residência que ambos partilhavam".

Após a prática do crime, indicou a PJ em comunicado, "o agressor levou a efeito diligências tendentes à profanação e ocultação do cadáver, localizado e recuperado em 2 e 3 de Maio de 2023, em espaço rural da zona do Cadaval". O corpo foi encontrado dentro de um saco plástico, em Pero Moniz.

"Após a realização das diligências efectuadas até ao momento, que contaram com relevante colaboração dos serviços da Guarda Nacional Republicana, foi possível a identificação do cadáver da vítima, bem como a identificação do indivíduo suspeito da autoria dos crimes", explicou a PJ, revelando que "a vítima veio a ser identificada pelas impressões digitais, através de perícia efectuada por peritos do Laboratório de Polícia Científica".

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