Uma "crise de areia" na Costa da Caparica

 Falta um plano a longo prazo para proteger a Costa da Caparica da erosão e do avanço do mar. 

 

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Tal como acontece no rio Douro, as barragens e outras barreiras na bacia hidrográfica do rio Tejo travam a descida de sedimentos ao longo do curso fluvial. Estes sedimentos deixam de alimentar a região costeira e as praias à volta. Além disso, houve retirada de sedimentos no rio Tejo e na zona do Bugio ao longo do século XX para obras como o Porto de Lisboa e outras construções.

“Todo este problema é quase uma crise de areia”, refere o investigador José Carlos Ferreira. Por cima desta crise há a questão das alterações climáticas, que, além de promoverem a subida do nível médio do mar, estão associadas a tempestades mais intensas, que são os momentos agudos onde o mar pode galgar a terra. “Se não há sedimentos, com o mar a subir, com a intensificação das tempestades, os ecossistemas vão ficando cada vez mais frágeis no Inverno e o mar vai avançando”, resume.

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