Pushbacks, muros e transferências: Europa fecha-se cada vez mais à imigração

Primeiro-ministro sueco, apoiado pela extrema-direita, defende envio de requerentes de asilo para países fora da União Europeia. Na Lituânia, legalizam-se práticas ilegais.

Foto
Fronteira da Lituânia com a Bielorrússia, em Raigardas, perto de Druskininkai Miguel Manso

Só nos últimos dias, a Polónia anunciou que vai reforçar a cerca de arame farpado ao longo da fronteira com o exclave russo de Kaliningrado (situado entre a Polónia e a Lituânia) para travar a entrada de imigrantes e a Lituânia legalizou os chamados pushbacks (ilegais face à lei internacional), quando migrantes e requerentes de asilo são “empurrados” nas fronteiras. A tendência para fechar portas tem-se acentuado na Europa e o tema estará no centro das negociações para formar governo na Finlândia, a partir desta terça-feira entre a Coligação Nacional, de centro-direita, e a extrema-direita do Partido dos Finlandeses, que exige restringir a imigração.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 12 comentários