A cartografia de Fernão de Magalhães

Excerto do livro A Cartografia de Magalhães, que será lançado a 4 de Maio, pelas 17h30, na Academia de Marinha, em Lisboa.

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O grande vazio do Pacífico representado no planisfério Kunstmann IV, oferecido por Magalhães a Carlos I de Espanha, em 1519, antes da partida da esquadra: as Molucas estão aqui situadas no extremo ocidental (esquerda), cerca de cinco graus dentro do hemisfério espanhol, de acordo com o Tratado de Tordesilhas Joaquim Alves Gaspar
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Capa do livro que vai ser lançado esta quinta-feira (4 de Maio) em Lisboa

Ao apresentar-se perante Carlos I de Espanha, em 1517, com a arrojada proposta de chegar às Molucas navegando para ocidente, Fernão de Magalhães ia munido de argumentos bem mais sólidos do que a sua convicção e ambição pessoais. Trinta anos tinham decorrido desde que Cristóvão Colombo apresentara uma proposta semelhante aos Reis Católicos Fernando e Isabel, justificada por um modelo tradicional do mundo no qual a distância entre a Europa e o Japão parecia mais curta navegando para ocidente do que para oriente, mas que, como se provou mais tarde, pouco tinha a ver com a realidade.

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