As sete perguntas que afinal foram ensaiadas na reunião secreta entre a TAP e o Governo

Galamba aceitou que Christine Ourmières-Widener fosse à reunião onde, afinal, foram ensaiadas perguntas. Além disso, o seu ministério discordou das razões apresentadas para o despedimento da CEO.

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Christine Ourmières-Widener, ex-CEO (presidente executiva) da TAP Nuno Ferreira Santos

Desde que se iniciaram as audições na comissão de inquérito à TAP que a companhia aérea tem estado debaixo dos holofotes devido às polémicas associadas à gestão que tem sido feita até aqui. Existem ainda várias perguntas por responder, mas documentos entregues pelo Governo à comissão parlamentar de inquérito (CPI) (e divulgados por alguns órgãos de comunicação) levantam agora um pouco mais o véu. Sabe-se agora que a presença da presidente executiva (CEO) da TAP na reunião secreta foi aprovada pelo ministro João Galamba e que, nesse encontro onde supostamente nada tinha sido ensaiado, foram combinadas as perguntas e respostas que deviam ser feitas e dadas na audição do dia seguinte. Os documentos entregues indicam ainda que os motivos apresentados para o despedimento de Christine Ourmières-Widener e Manuel Beja não agradavam ao Ministério das Infra-Estruturas.

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