Sem “definição correcta” e legislação nova, será difícil investigar o grupo Wagner

Jovana Ranito, especialista em Estudos da Paz e da Segurança, explica como a Convenção da ONU impede o grupo Wagner de ser classificado como “mercenário”, fugindo à investigação por crimes de guerra.

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O fundador do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, após o funeral do blogger pró-russo Tatarsky, em Moscovo Reuters/YULIA MOROZOVA

O relatório do Institute for the Study of War (ISW) publicado a 10 de Abril reforçou as suspeitas quanto a crimes de guerra cometidos pelo grupo pró-russo Wagner em Bakhmut, cidade ucraniana na região de Donetsk onde decorrem os principais combates entre forças de Kiev e de Moscovo. Na publicação, o ISW referiu um vídeo no qual é perceptível o crânio de um soldado, alegadamente ucraniano, espetado num espigão.

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