Quando um governo recria os símbolos nacionais pode ser sinal de amor

Há pelo menos um ano que o Governo adapta símbolos da Nação. O acto é antigo, permite assinalar mudanças políticas e distancia-se de antigas polémicas, asseguram especialistas.

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Os símbolos (como a esfera armilar e o escudo de armas) são "uma espécie de cimento visual da comunidade", considera um dos especialistas LUSA/RODRIGO ANTUNES

Há pelo menos um ano que a maioria das conferências de imprensa do Conselho de Ministros da equipa de António Costa tem como cenário um fundo azul composto pela esfera armilar e pelo escudo das armas nacionais (com cinco quinas — e cinco besantes e sete castelos). A imagem que se vê é ligeiramente diferente do que se vê na bandeira nacional, mas, contrariamente a polémicas anteriores (como a reprodução não fidedigna da bandeira), trata-se de uma adaptação dos símbolos da República. Quando se faz essa recriação pode ser por amor e consiste numa forma de liberdade criativa que permite assinalar a mudança de governo de um país, defendem os especialistas ouvidos pelo PÚBLICO.

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